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Quanta falta faz um simples curso de exatas que tinha tudo para
ser chato se não fossem os amigos reais, juntos, e aquele professor com uma
generosidade tão grande, talvez um dos meus amigos que nunca irei esquecer. Até
os cálculos mais tenebrosos me lembram com lágrimas nos olhos as noites de
quartas trigonométricas e as tardes de quinta onde fazíamos a profª de química
dançar lambada.
Eu percebo no espaço toda essa atmosfera de felicidade e união
que me traz tanta saudade, o dia a dia simplório e tão rico de emoções desde um
“eu não consigo aprender isto” a um “você consegue sim, na verdade já aprendeu só
precisa perceber.” São imagens fortes da minha juventude que ficarão guardadinhas
no meu coração ao lado das palavras sinceras que mais parecem uma surra moral, um
acorda pra vida lançado justamente por aqueles que eu nunca pensei que seriam tão
meus amigos assim, meus professores de curso.
Mas e vocês leitores despertam as memórias com o que? Não importa
o sabor que tenha um momento o importante é que ele seja só seu e te traga lágrimas
nos olhos e aquela sensação boa no coração – os que procuram razão pra tudo a
chamam de nostalgia.
lambada? imaginei a cena, omg.
ResponderExcluirsokaoskaoskaoskaskas
é, lembranças sabem nos fazer sorrir até mesmo quando aquela lágrima quer cair, o poder da lembrança? todo.
beijos
Vanessa, tu tiveste uma lembrança proustiana. Proust na sua coleção "Em Busca do Tempo Perdido" através dos seus personagens vai-e-vem na memória dessa forma - é o aroma do café que leva-o a lembrança de infância, um quadro, e vai-se desdobrando as memórias. A nostalgia também tem-me atacado e me feito perder as noites de sono a lembrar pessoas que já não vejo mais...
ResponderExcluirBom final de semana.
Abraço
Eu sinceramente não fico muito preso à lembrança, hoje convivo mais com o presente mesmo.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Oi Vanessa
ResponderExcluirvim desejar-lhe um Feliz Natal, cheio de alegrias e muito amor. Beijos!