20 de novembro de 2012

Drops Literário

Olá meus caros, chegou mais uma recomendação de leitura. E esse mês vem com edição única!
Encontrei o livro Poesia-Experiência do Mario Faustino na estante da minha irmã, capa manchada, folhas amareladas, cheiro de guardado, um típico livro antigo que tanto me encanta, e ainda fala sobre poesia, foi muito amor a primeira vista. Mas como ele foi parar ali, só Deus sabe! Possui o selo de uma biblioteca de faculdade, outro selo de um "clube do livro"e com certeza muitas histórias sobre por onde andou, ainda por cima é a primeira edição.
Recomendo que pulem a introdução porque é demasiadamente chata e creio eu que não adiciona nenhuma informação de fato a nós, a partir do próximo capítulo começam as delícias, poesias épicas, autores famosos e antigos, só pra constar. É feita uma análise minuciosa de cada verso, é como estar dentro de uma aula de literatura, mas não uma aula chata e sim interessante, pois mata a curiosidade de saber como a poesia foi criada, por que e para quem.
Enfim, eu me deliciei muito com este livro e acredito que quem compartilha do mesmo gosto por obras antigas e únicas vai se apaixonar também.

– Afinal de que serve a poesia?
– Se me agradasse sofisticar, poderia evitar tua pergunta pelo menos de duas maneiras. Poderia, antes de tudo, alegar que esta teleologia¹ de uma arte é fora de propósito, que arte não tem que ser útil, basta-lhe a beleza para justificar-se. Por outro lado, fingindo não saber a que te referes, poderia responder-te com outra pergunta: que poesia? Aquela que está, ou não está, tanto quanto em outros lugares, no poema? Ou o próprio poema? Ou um grupo de poemas? Ou o conjunto de todos os poemas? Ou a arte, o artesanato, a ciência, a técnica, o labor, a profissão, o rito, a feitiçaria, o sacerdócio, a religião, a mistificação, o dom, a benção, a maldição, a tragédia, a comédia, o fingimento, o amor, a raiva, o nojo, a obrigação, a glória, a vergonha, o capricho, a mania, o passatempo, o jogo, o ócio, a conspiração, a doação...
– Basta!
–... De fazer poesia?
– Tu mesmo já deste a entender saberes a que coisa me refiro. Procura responder-me, ou ajudar-me a encontrar uma resposta
– Pois essa coisa a que te referes, há dias, dependendo do meu humor, quando a considero inútil, e outros há quando a considero onipotente – vendo nela, como os antigos, uma deusa. E tu?
Poesia - Experiência - Mario Faustino 

4 comentários:

  1. Vanessa querida! Sempre ótimas indicações! Agradecendo sempre o carinho e comentário gentil! Também me desculpando por muitas vezes demorar para aparecer..... Está cada vez mais difícil visitar a “todos” como gostaria.... Tenho tentado alternar e demora.... Mas eu volto!....
    Aproveitando pra desejar um Natal iluminado pelo brilho da Estrela de Belém! Que o amor do Cristo se faça sentir em todos os corações, abençoando todos os dias do ano vindouro!
    Um início de semana de muita paz e alegria!
    Abraço fraterno e carinhoso!
    Elaine Averbuch Neves
    http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Olá *-*

    Vim agradecer a visita e por vc seguir meu blog, já estou seguindo aqui tbm, parabéns seu blog é lindo, adorei *-*

    Bem-vinda!!
    Beijos <3
    http://joicesantosdiary.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Joice, seja bem vinda. Seu blog é mto amor *-*.
      Beijinhos,

      Excluir

Comente, você também faz parte deste blog. Divina Feminilidade agradece seu carinho.