7 de julho de 2009


Michael Jackson...

Dia 25 de junho de 2009, o mundo perdia mais um habitante; os fãs perdiam o ídolo; o pop perdia seu rei.
E o mundo parou. O próprio mundo que construiu, destruiu e agora reconstrói o mito. O mundo que aplaudiu, adorou, apedrejou, censurou, ignorou.

Ignorou que antes de ser um astro, Michael era apenas um ser humano, e todo ser humano passa por problemas. Mas, Michael não passava por problemas, Michael vivia problemas
Foi do topo ao fundo do poço...
Do Preto ao branco...
Da terra ao paraíso...
Perdeu a infância, depois o respeito...

Por não se aceitar, empenhou-se em fugir de si mesmo. Nem que para isso, tivesse que mudar completamente sua fisionomia, mudar sua raça, em busca de alguém que não fosse ele próprio.
Viveu em seu próprio mundo, onde era o personagem principal da síndrome de Peter Pan.
Tinha interesses por crianças? Minha opinião é que não. Para mim, seu interesse era no que as crianças representavam. E elas representavam algo que ele teve, mas não usufruiu: sua infância.
É na infância e adolescência que a personalidade é construída. É nessa fase que a criança necessita do amor e apoio dos pais. É nessa fase que a criança deve ser criança, deve ser amada e respeitada. Michael não foi criança, não foi respeitado. Tinha a responsabilidade de carregar o grupo musical nas costas, ou melhor, nas suas cordas vocais. Sua brincadeira era ensaiar horas e horas com os irmãos sob o olhar severo do pai e ameaças de surras. O próprio, anos mais tarde revelou que só de ver o pai se aproximar, chegava a passar mal. Durante a adolescência, seu pai fazia questão de dizer o quanto o filho era feio. Seu nariz, seu cabelo, seu rosto coberto de espinhas- o que é normal na adolescência- um momento crucial em que passamos por tantas alterações físicas e psicológicas, em que estamos tão frágeis, e onde o apoio e o carinho de quem estão ao nosso redor é fundamental e não críticas idiotas e sobre aparência. Imagine agora, essas humilhações vindas de pessoas que amamos e buscamos aprovação. Dolorido? Com certeza! Triste, muito!


Para finalizar, vou usar as palavras de Antonio Valentim, psicólogo:
Todas estas mudanças físicas a que se submeteu, toda a sua criatividade artística e toda a sua riqueza financeira não conseguiram acalmar o seu sofrimento psicológico, porque este já vinha das várias “feridas” acumuladas desde a infância que nunca foram cicatrizadas ou mesmo resolvidas.”

Pobre Michael...
Obrigada pelas letras encantadoras de suas músicas. Pela dança contagiante. Pelas campanhas humanitárias. Pelo astro e pela pessoa que foi... incompreendida por tantos, querida por muitos.
Que finalmente tenha paz.
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Oi gente, Sou a Débora, amiga da Vanessa e a convite da mesma estarei postando aqui sempre que puder.
Não sou fã do Michael, mas fiquei realmente muito triste com sua morte.
Aconselho-vos a ouvir ‘Heal the world’, ‘You are not alone’ e ‘I’ll be there’. São musicas lindas, minhas companheiras ultimamente.
Espero que tenham gostado! Eu amei participar do blog!

Beijo a todos

5 comentários:

  1. MJ vaai faazer uma falta danada.. e a homenagem a ele foii liinda deemais geente *-*

    ^Dêêh seu priimeiiro post fiicou shoow

    beiijo nêga ;*

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  2. Foi uma grande e triste perda e eu penso praticamente igual a vc com relação as coisas e boatos que giravam em torno dele.
    Adorei seu texto e essas músicas são lindas, algumas de minhas rpeferidas dele.

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  3. Que texto lindo.
    Credo, me deixou com mais pena do Michael...
    Cheio de talento e ele teve uma vida difícil...
    Enfim, Ele está num lugar melhor agora, longe de tudo!


    Prefa, estou orgulhosa de você. =)

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  4. O Michael Jackson dançava muito, fiquei super triste, mesmo não sendo muito fã do cara, sei que ele vai e já está fazendo muita falta.

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  5. MJ faz falta ;-;
    eu gostava dele...
    ótimo post!!!
    Bjs ;*

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